Para o próximo Mundial na Alemanha
(recebida por e-mail)
"This is how it works in the City. Every time you think you know the answer to a question, you discover that the question makes no sense..."
Supremo Tribunal anula condenação de arguido que se suicidou: sentenciado a 10 anos de prisão por homicídio, recorreu da decisão, cansou-se de esperar pelo resultado do recurso e matou-se (Público, 12.10.2005.p.22).
A "inceleridade" processual: Ler a descrição feita no site Direito em Debate de como estão a funcionar os novos Juízos de Execução criados para tornar mais célere a cobrança de dívidas.
O melhor de dois mundos: Ler este delicioso post de VM no Causa Nossa.
Ficam desde já, os Tribunais cientes: se alguma vez o autor destas linhas vier a ser arguido num processo e susceptível de incorrer em prisão preventiva, basta-lhe desaparecer de circulação por, digamos, meia dúzia de meses. Passado esse período, entrega-se. Com essa atitude, provará que não quer fugir. O precedente de Fátima Felgueiras é um verdadeiro ovo de Colombo: agora para demonstrarmos que não pretendemos fugir, primeiro fugimos ! Um paradoxo ? Não: é apenas a Justiça a funcionar. Podemos dormir descansados.
O segundo é de Ricardo Araújo Pereira na coluna Boca do Inferno , intítula-se O presidente de todos os bandidos (p. 129):
Estou muito preocupado com as eleições presidenciais: já há vários candidatos à Presidencia da República e, até agora, nenhum deles é arguido num processo-crime qualquer. Receio bem que isso possa descaracterizar a nossa democracia. Não admira que haja alguém que diga que o regime está em perigo.