Cultura: a grande diferença
Vir à Europa dá sempre para fazer a diferença do nosso “country of last things”. Desta vez está a ser Viena que marca a diferença. É uma cidade que “respira” cultura. Ontem em dois museus os grupos de crianças com pais ou professores ocupavam parte significativa dos visitantes. Hoje uma visita à recém-remodelada sala de exposições do Albertina deu, não só para conhecer Rudolph von Alt, um aguarelista austríaco do século XIX, como para ver como num domingo de manhã um museu pode estar cheio. De pessoas de todas as idades e dos mais variados extractos sociais.
Mas a prova provada veio à tarde. Através de amigo tive oportunidade de conseguir bilhetes para um concerto no Musikverein, a mítica sala de concertos que apenas conhecia prosaicamente dos “concertos de ano novo” que fazem parte da rotina da programação do primeiro dia do ano na televisão portuguesa. Para ouvir uma oratória do compositor austríaco Franz Schmidt intitulada "Das Buch mit sieben Siegeln" (penso que se pode traduzir pelo “Livro dos Sete Selos”), escrita entre as duas guerras mundiais e que se baseia no Livro do Apocalipse, estava uma sala (cerca de 2000 lugares) completamente cheia, de pessoas de todas as idades e, claramente, não fazendo parte. especificamente de uma elite ...
E quando se pensa que aos domingos naquela sala há cinco (!) concertos diferentes a várias horas, dá para pensar e repensar.
P.S. O tema deste post não pode, nem deve, ser considerado como referindo-se ao discurso de um dos candidados à presidência da Camara Municipal de Lisboa.
Mas a prova provada veio à tarde. Através de amigo tive oportunidade de conseguir bilhetes para um concerto no Musikverein, a mítica sala de concertos que apenas conhecia prosaicamente dos “concertos de ano novo” que fazem parte da rotina da programação do primeiro dia do ano na televisão portuguesa. Para ouvir uma oratória do compositor austríaco Franz Schmidt intitulada "Das Buch mit sieben Siegeln" (penso que se pode traduzir pelo “Livro dos Sete Selos”), escrita entre as duas guerras mundiais e que se baseia no Livro do Apocalipse, estava uma sala (cerca de 2000 lugares) completamente cheia, de pessoas de todas as idades e, claramente, não fazendo parte. especificamente de uma elite ...
E quando se pensa que aos domingos naquela sala há cinco (!) concertos diferentes a várias horas, dá para pensar e repensar.
P.S. O tema deste post não pode, nem deve, ser considerado como referindo-se ao discurso de um dos candidados à presidência da Camara Municipal de Lisboa.
2 Comments:
Vir à Europa? Vir à Europa? Depreendo, portanto, que o post foi escrito em Viena. Cidade que não conheço, mas que segundo me dizem, é linda. Linda. culta e cara. Comparar este nosso "country of last things" com Viena não será querer demasiado? Eu já me contentava com Bruxelas ou Barcelona. E em que continente fica então o "country of last things"? Mas o cheirinho que ficou da leitura já valeu a pena ter vindo aqui. Um abraço
Eu tenho o mesmo pensamento quando vou a Londres ver musicais e imagino que estão vários a dar ao mesmo tempo, mais os teatros e os cinemas...
Beijos
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