Vê se percebes. Quando te digo que não quero é porque não posso.

…

L - Já te disse que a minha pontuação preferida são as reticências?
F - Sério? Tem graça, a minha também …
L - De qual dos nossos progenitores virá essa preferência?
F - Palpita-me que vem do lado materno …

Uma coisa pode ser mal interpretada. Mas será que pode ser desinterpretada?

Segredos

All the while Nazneen counted her secrets. How had it happened? It was as if she had woken one day to find the she had become a collector, guardian of a great archive of secrets, without the faintest knowledge of how she had gotten started or how her collection had grown. Perhaps, she considered, they just breed with each other. And then she imagined her secrets growing like a column of ants, appearing at first like a few negligible specks and turning so quickly into an unstoppable force.

Brick Lane

Monica Ali

O que significa?

Num directório de busca de letras de música, encontro a palavra lyrics à frente de uma música que sei instrumental.

Pergunto-me

I wonder to myself
Could life ever be sane again ?
(...)
Because the music that they constantly play
IT SAYS NOTHING TO ME ABOUT MY LIFE

The Smiths

Panic

O P. relembrou-me a importância de se partilhar o silêncio. Confortavelmente.

- e, mais uma vez, ela olhava-se como uma bóia de salvação -

"Mas que raio de auto-retrato este"

Cultura a cinco euros

Hoje na Culturgest

Young People, Old Voices
de Raimund Hoghe

Ficha Técnica
Conceito, Direcção e Coreografia: Raimund Hoghe
Interpretação: Kristin Rogghe, Lorenzo De Brabandere, Emmanuel Eggermont, Charlotte Nightingale, Pascale Cuggia, Jonathan Drillet, Koen De Preter, Cécile Chatignoux, Sveinung Stølsnes, Patricia Souchar, Bérengère Bodin, Ken De Cooman e Raimund Hoghe
Colaboração artística: Luca Giacomo Schulte
Luzes: Amaury Seval, Raimund Hoghe
Som: Frank Strätker
Administração: Anne-Lise Gobin
Produção: Kaaitheater Brussels & Brugge 2002 – Capitale culturelle de l’Europe
Co-produção: Montpellier Danse, Springdance/Works Utrecht, Pumpenhaus Münster
Apoio: Ministerium für Wohnen und Städtebau, Kultur und Sport des Landes Nordrhein-Westfalen, Groupe Kam Laï (Paris)

Perdoem-me o desabafo, mas quem é que ele pensa que é para andar a falar nisto?

i've been looking so long at these pictures of

you that i almost beleive that they're real i've

been living so long with my pictures of you that

i almost believe that the pictures are all i can

feel

remembering you standing quiet in the rain as

i ran to your heart to be near and we kissed as

the sky fell in holding you close how i always

held close in your fear

Pictures of You

The Cure

O mesmo pedido

- Diz-me o que sentes.

- Descreve-me o teu quarto.

Olha!

- escrevi-te um beijo -

Que mais nos irá acontecer ?

Leio nos jornais ter sido cancelada a exibição do Idomeneo de Mozart, na Deuthsche Oper em Berlim por medo da reacção de fundamentalistas islâmicos.
Vamos ter que reescrever a História ?
Acabou definitivamente a liberdade de expressão ?

Ah sim, mas isso não é amor. Ele sente-se confuso e vexado.....e a isso chama-se um ferimento narcisista. É apenas isso.

Citando de cor
"Après-vous" comédia francesa com o delicioso Daniel Auteuil

- que sons terá a pontuação? - a que soará um ? ou um ! ou até as ...

mais difícil talvez, os : ou o sempre ambíguo;

(dúvida suscitada numa conversa recente num jantar em família)

Quem me dera ser mosca...

Quantas vezes usamos esta expressão, e nas mais variadas situações! Pois digo-vos que cheguei à conclusão, no domingo passado, que não quero não tornar-me mosca, mesmo que a tentação fosse muita e de intenção sem maldade. Porquê só domingo, depois de uma existência já um pouco prolongada no tempo. Porque viajando eu, direcçâo norte-sul de automóvel, vinda de um fim-de-semana que rematou com chave de ouro uma "bela" semana de férias, passado no campo, uma mosca, se por razão pura e simples do acaso, descuido por a termos deixado entrar antes de partir,ou até seria porque alguém teve o desejo "de se tornar mosca" e a sua fada madrinha lho concedeu? Ficam as dúvidas. Eu sei é que foi um certo desassossego em alguns momentos, pois ela permanecia muito quietinha durante largos períodos.
E foram as duas janelas da frente - e nada!
E foi uma janela da frente à vez - e nada!
E foram as duas janelas de trás - e nada!
E assim sucessivamente!
Ora, 1º - Se a minha intenção de ser mosca for boa e com a intenção de ajudar alguém que gosto, o preço é muito alto para essa pessoa, pois ter uma mosca rondando-nos constantemente digo-vos que não é nada de agradável.
Depois, quem sabe as tentações (e em consequência as decepções, frustrações e + coisas em ões) de querer estar em constante rodopio! Ia-me sentir mosca ou pessoa...
Logo não me parece que volte a ter a ousasdia de dizer:" Quem me dera ser mosca..."

Serviço público no Público

Eu não sei se a lei é inconstitucional e por via disso os processos vão ser arquivados; também não sei se já prescreveram (ou muito em breve o vão); se os indiciados deixaram de o estar e deixaram de ter de prestar contas à justiça; muito menos sei - e nem me interessa saber - se as escutas são legais ou ilegais e se podem ou não fazer prova em tribunal. Sei apenas que foi verdadeiro "SERVIÇO PÚBLICO" o que o Público ontem (14 de Setembro) fez divulgando excertos de conversas telefónicas entre dirigentes desportivos e árbitros. Para mim mais não é preciso para ver como todo o futebol está minado e que verdade desportiva é coisa que nele não existe. E que não há aqui nem bons nem maus, mas que é urgente PARAR para recomeçar com gente nova, depois de garantir que os actuais dirigentes desportivos e árbitros não voltarão a sê-lo.
É pena não ir por diante a suspensão das equipas e da selecção portuguesa das provas da FIFA/UEFA. Podia ser que isso fosse a "pedrada" necessária para que este charco de águas turvas que é o futebol se tornasse pelo menos um pouco mais límpido.

Por agora... mais uns dias de mudança...

E em véspera de mais uma fuga, ocorre-me deixar aqui uma frase do papa Bento XVI muito pertinente para estes tempos...
"Temos de nos proteger dos perigos do trabalho excessivo. Muitas preocupações podem tornar duros os nossos corações". Nesta época em que chegamos e partimos de férias será bom fazermos o balanço do ano de trabalho - como ocupei o meu tempo, o meu espírito, o meu coração? Com certeza que descobrimos novas formas de o fazer melhor.
Assim, nesta perspectiva, ocorre-me citar Cesário Verde no poema " O Sentimento de um Ocidental" em que podemos ler (...)"Se eu não morresse, nunca! E eternamente buscasse e conseguisse a perfeição das coisas!"
Boa semana para todos e até breve.

Questionar, repensar e transformar...

... a cidade, como função de todos nós!
Neste Agosto que passou, tão quente e tão mais tranquilo no bairro onde moro, dei comigo a pensar de um modo mais insistente (não doentio...), quando observava os cantos e recantos deste quadrilátero bairro, o porquê de tanta falta de qualidade ainda nos rodeia. E repito: Porquê, em pleno Séc. XXI? Sujidade, mau uso dos ecopontos e espaço circundante, falta de civismo nos transeuntes (peões e condutores), locais propícios para troca de afectos, ideias, leituras... Não partilho o emprego da proibição ou repressão... mas vivemos um momento em que me sinto um pouco perplexa. E aqui deixo, neste lugar de partilha, algo que li hoje e que me pareceu um bom pensamento para esta reflexão.
"(...) O indivíduo no mundo é exactamente como um dos nossos órgãos no nosso próprio corpo. Nós não temos vida própria. Dependemos da vida total e unânime do organismo colectivo, e de cuja unidade fazemos apenas parte; o que não é pouco nem muito, senão o justo para cada um de nós." In :numa conferência realizada em Lisboa, no Teatro Nacional de Almeida Garrett, em 1932, por José de Almada Negreiros.

Apoio ...

... o cartoonista da Visão, Rui Pimentel, nesta importante e oportuna cruzada ! A nossa sanidade mental bem precisava !

Festejar...

Um ano, 12 meses, 365 dias... Mas eu fui uma bloguista mais tardia! No entanto foi um espaço em que lhe fui tomando o gosto. Tem de ser um pouco ao sabor do que queremos partilhar, mas espero conseguir ser mais assídua. Agradeço aos que me visitaram e comentaram e também o que pude receber dos blogues dos amigos que igualmente visitei. Que nos continuemos a encontrar por aqui.

Aniversário

Faz hoje um ano que o FM abriu este blogue que, a pouco e pouco, de refúgio dele FM e da LM se tornou em blogue familiar. Se fôssemos medir audiências, ele certamente não existiria. Mas estamos "in the country of last things" onde esses modelos de selecção económicos não prevalecem. Este blogue existe apenas, felizmente, enquanto os seus autores o quiserem e enquanto lhes der prazer, de vez em quando, partilharem pensamentos, opiniões ou visões, com os amigos que nos quiserem vir visitar.
Festejamos o aniversário, à boa maneira portuguesa, com o fogo de artifício da Festa de Santa Maria Madalena, em Madalena do Mar, na Ilha do Pico, no passado 24 de Julho.