Questionar, repensar e transformar...
... a cidade, como função de todos nós!
Neste Agosto que passou, tão quente e tão mais tranquilo no bairro onde moro, dei comigo a pensar de um modo mais insistente (não doentio...), quando observava os cantos e recantos deste quadrilátero bairro, o porquê de tanta falta de qualidade ainda nos rodeia. E repito: Porquê, em pleno Séc. XXI? Sujidade, mau uso dos ecopontos e espaço circundante, falta de civismo nos transeuntes (peões e condutores), locais propícios para troca de afectos, ideias, leituras... Não partilho o emprego da proibição ou repressão... mas vivemos um momento em que me sinto um pouco perplexa. E aqui deixo, neste lugar de partilha, algo que li hoje e que me pareceu um bom pensamento para esta reflexão.
"(...) O indivíduo no mundo é exactamente como um dos nossos órgãos no nosso próprio corpo. Nós não temos vida própria. Dependemos da vida total e unânime do organismo colectivo, e de cuja unidade fazemos apenas parte; o que não é pouco nem muito, senão o justo para cada um de nós." In :numa conferência realizada em Lisboa, no Teatro Nacional de Almeida Garrett, em 1932, por José de Almada Negreiros.
Neste Agosto que passou, tão quente e tão mais tranquilo no bairro onde moro, dei comigo a pensar de um modo mais insistente (não doentio...), quando observava os cantos e recantos deste quadrilátero bairro, o porquê de tanta falta de qualidade ainda nos rodeia. E repito: Porquê, em pleno Séc. XXI? Sujidade, mau uso dos ecopontos e espaço circundante, falta de civismo nos transeuntes (peões e condutores), locais propícios para troca de afectos, ideias, leituras... Não partilho o emprego da proibição ou repressão... mas vivemos um momento em que me sinto um pouco perplexa. E aqui deixo, neste lugar de partilha, algo que li hoje e que me pareceu um bom pensamento para esta reflexão.
"(...) O indivíduo no mundo é exactamente como um dos nossos órgãos no nosso próprio corpo. Nós não temos vida própria. Dependemos da vida total e unânime do organismo colectivo, e de cuja unidade fazemos apenas parte; o que não é pouco nem muito, senão o justo para cada um de nós." In :numa conferência realizada em Lisboa, no Teatro Nacional de Almeida Garrett, em 1932, por José de Almada Negreiros.
1 Comments:
É que só posso apoiar a «proibição». Talvez que a proibição nos permita não chegar à repressão.
Talvez.
E é urgente.
Nunca entrei numa aula sem que todos os rapazes e raparigas estivesse de pé. Um dia perguntaram-me porquê. A reposta parecia ser simples «E lá em casa quando entra alguém?»
Julgo sinceramente que ficámos esclarecidos e não houve problemas de comportamento, nem de excessos... Entendemo-nos. As distâncias existem para que se cumpram as funções. Por mim, só percebi isto um pouco tarde, mas ainda assim valeu.
Um beijo para cada um
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