Verdades desconfortáveis
Assisti há dois dias no hemiciclo do Parlamento Europeu em Bruxelas à conferência integrada no 3.º Dia da Competitividade organizada pela UNICE e este ano subordinado ao tema Crossing Frontiers. Neste semestre de presidência inglesa, uma das alocuções de abertura coube a Barry Gardiner, Subsecretário de Estado da Indústria e da Competitividade do governo inglês que se referiu a "algumas verdades desconfortáveis que os políticos têm que dizer ao seu eleitorado". Aqui ficam algumas delas:
- mais protecção social hoje, significa desemprego amanhã;
- a abertura dos mercados europeus não é apenas uma questão de justiça para o 3.º mundo: é essencial para o nosso próprio crescimento económico;
- não beneficiaremos em ter a melhor investigação científica do mundo se não a aplicarmos em produtos que as pessoas queiram comprar;
- tão importante como o défice democrático de que tanto se fala, é o nosso défice demográfico: ou gerimos o aumento positivo da população imigrante ou cresceremos a envelhecer e a empobrecer.
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