Guimarães

Se os posts também são um meio de partilha, aconselho vivamente um fim de semana em Guimarães. No Centro Histórico, património mundial, bem preservado e ordenado, vale a pena a deambulação e o apreciar do muito belo que por lá há. Na colina do Castelo, a visita às origens do que hoje somos faz recordar isso mesmo: que a colina é apenas uma pequena elevação e que o castelo é bem à nossa medida de País...

Sem razão nenhuma hoje acordei com o coração partido. Acontece-me, às vezes. Para mim é o mesmo que acordar com fome. Mas um coração partido não há pequeno almoço que cure.

conversas

Ele: Como estás?

Ela: Estou bem, mas tenho saudades tuas.

Ele: Oh! Como estás?

Ela: Pronto, não tenho saudades tuas

Os canais da TV Cabo

A minha relação com a TV Cabo anda deteriorada. Tenho razões de sobejo para isso e qualquer dia vou começar aqui a contar algumas das histórias que me ajudaram a formular esta conclusão. Mas hoje uma notícia do Público fez-me reflectir numa questão: que critérios terá a TV Cabo para seleccionar os canais que retransmite ? Já aqui há uns anos pensara no tema quando de repente os canais de língua francesa começaram a desaparecer e a ser substituídos por outros de muito duvidosa qualidade. Mas agora esta reflexão voltou a propósito da anunciada substituição do canal GNT pela TV Record já a partir de 1 de Abril. O GNT era retransmitido pela TV Cabo há 8 anos e segundo a Marktest recebia 750 mil contactos por dia. Será que a TV Cabo ouviu estes potenciais 75o mil telespectadores sobre o assunto ? Será que para eles lhes é indiferente consumir TV Record em vez de GNT ? A verdade é que vamos deixar de poder ver o Jo Soares no seu Programa do Jo.
Um paralelo que encontro nesta situação é com o caso da chamada grande distribuição. Há muito tempo que cada um de nós, como consumidores, deixou de poder comprar o que quer, para passar a comprar o que há. Tal como o médico que prescreve um determinado medicamento, também aqui alguém funciona como "prescritor". E se o prescritor não escolhe o que eu gosto, posso ver-me obrigado a ter de comprar o que ele quer que eu compre.
Mas nesse caso tenho uma solução: mudo de loja, vou a outra cadeia que venda o que eu quero comprar. No caso da TV Cabo não tenho essa possibilidade. Em Lisboa não tenho alternativa e sou obrigado a consumir os canais que a TV Cabo, no seu "superior" critério entende que são os que os seus clientes desejam. E portanto, como qualquer monopolista, faz o que quer.
Alguns serviços públicos dispõem de "provedores do cliente" a quem os clientes se podem dirigir para apresentarem as suas queixas. A TV Cabo nem se dá ao trabalho disso. Por isso gostaria que alguém me esclarecesse os seguintes pontos:

-Quais os critérios de selecção dos canais que a TV Cabo inclui na sua programação ?
- Que audição - se é que há alguma - dos clientes da TV Cabo é feita para sustentar,em termos de qualidade de serviço,esta selecção ?
- Quando é que eu terei possibilidade de mudar de fornecedor do serviço, sem ter que mudar de casa ?

Uma explicação ?!

Para aqueles que procuram uma explicação para o que está a acontecer em França, recomendo-vos este "Retrato" publicado no El Periodico de domingo 19 de Março (clique na imagem para aumentar).

A propósito do 22 de Março ...

A propósito de hoje ser 22 de Março e de um post recente em que a Laura Lara falava de meios de comunicação e da velocidade a que a tecnologia avança, a memória faz-me recuar 34 anos. O 22 de Março calhou também a uma 4ª feira. Uma 4.ª feira europeia porque o Benfica jogou para a Taça dos Campeões Europeus. Estava eu nas profundezas do que é hoje a República da Guiné-Bissau, numa terra então chamada Aldeia Formosa e que hoje se chama Quebo. Em Lisboa nascia o meu filho mais velho. Como se calcula por esses dias aguardava ansiosamente o telegrama que traria a notícia. Mas na véspera a antena de comunicações que servia o quartel e a aldeia caíu - e ficámos sem comunicações. Só na 2.ª feira seguinte dia 27, em que fazia 1 ano de casado e que foi também dia de Santo Avião (quem andou pelas Áfricas sabe da importância do dia em que chegava o avião com o correio e alguns reabastecimentos) a antena foi reparada e as comunicações restabelecidas. No correio trazido pelo avião lá vinha uma carta com uma fotografia Polaroid da criança nascida 5 dias antes. E apenas no fim desse dia, já depois de comemorado o acontecimento, chegou por fim o ansiado telegrama a anunciar o nascimento.
Saliento, para aqueles que já cresceram na época das comunicações electrónicas e do telemóvel, onde tendencialmente tudo se sabe no momento em que acontece, que esta história não se passou na antiguidade nem há poucos séculos, mas apenas há 34 anos ...

No Dia Mundial da Poesia recordo António Gedeão

Minha aldeia é todo o mundo.
Todo o mundo me pertence.
Aqui me encontro e confundo
com gente de todo o mundo
que a todo o mundo pertence.

Bate o sol na minha aldeia
com várias inclinações.
Ângulo novo, nova ideia;
outros graus outras razões.
Que os homens da minha aldeia
são centenas de milhões.

Os homens da minha aldeia
divergem por natureza.
O mesmo sonho os separa,
a mesma fria certeza
os afasta e desampara,
rumorejante seara
onde se odeia em beleza.

Os homens da minha aldeia
formigam raivosamente
com os pés colados ao chão.
Nessa prisão permanente
cada qual é seu irmão.
Valências de fora e dentro
ligam tudo ao mesmo centro
numa inquebrável cadeia.
Longas raízes que emergem,
todos os homens convergem
no centro da minha aldeia.

"Minha Aldeia", in Teatro do Mundo, (1958)

Pés... para que vos quero

E assim, hoje por solidariedade... acordei a pensar nuns pés(não especialmente os meus).
Será que lhes damos o devido valor, tirando os sapatos que vamos calçar, ou comprar, ou levar à festa?
Assim diz o povo:
Pés acostumados a andar não podem parar.
Pés e mãos caminho andam.
Pés quentes ,cabeça fria.
Pés secos e boca fresca.
Etc.
E às vezes é preciso caminhar "pé ante pé " - especialmente no coração para não magoar alguém quando passamos. Perigo à vista -Pés para que vos quero.
E assim façamos as honras aos nossos tão estimáveis pezinhos.

Dia do Pai...e outras coisas

Dia de S. José, Dia do Pai, por coincidência aniversário da Casa Salesiana de Lisboa.
1º - Fiz a Primeira Comunhão neste dia ainda com 5 anos e até me lembro do vestido que levava! Uma boa recordação que procuro perpetuar...
2º - Já não tenho o meu pai vivo - mas está bem VIVO no meu coração. Como foi corajoso por nos ter dado o seu melhor aos 7 dos quais sou a 6ª. Obrigada pai e continua a proteger-me de lá longe...
3º- Pelo acontecimento salesiano tive oportunidade de rever a actividade do colégio e nessa consequência e pela exposição de algumas fotografias recordar a época em que os meus filhos o frequentaram. Fez-me saudades mas também a alegria das boas recordações desse tempo.
P.S. Um Bem Haja ao pai cá de casa - o dos ditos atrás meus filhos - por ter sido sempre e continuar a ser um pai de letra grande PAI.

Salesianos

Os Salesianos comemoram hoje os 100 anos da inauguração da sede definitiva das Oficinas de S.José. Foi em 19 de Março de 1906 que, depois de 10 anos em instalações provisórias na Lapa, foram inauguradas no Alto dos Prazeres as instalações, permanentemente melhoradas, onde actualmente funciona o Colégio Salesiano de Lisboa.
Neste século muitas gerações passaram pelas OSJ. Por lá passaram também os meus filhos o que me fez conhecer um pouco melhor o espírito que anima aquele congregação. Para comemorar o acontecimento fica uma lápide com uma frase atribuída a S. João Bosco: "Formar honestos cidadãos e bons cristãos". Pela minha parte, e em Dia do Pai, tenho que lhes agradecer a colaboração na formação dos meus filhos.

Responsabilidade e exigência

"Quando usufruimos da nossa liberdade não nos podemos esquecer que lhe estão ligados deveres e obrigações que só sendo cumpridos garantem a sua continuação. O problema é que grande parte das vezes esta reciprocidade parece ser esquecida, (...) sendo a atenção dirigida para tão só um dos lados. (...)
De facto, conquistados os direitos parece que nos esquecemos do seu reverso, a responsabilidade de os garantir e a exigência de os fazer cumprir e durar. A responsabilidade nunca é nossa, as exigências são para os outros, o rigor não tem razão de ser, o desvio passou a ser normal - e ninguém vai dar por isso. Ou seja, o Estado que faça, os outros que façam, eu faço o que quero."

Transcrevo este texto porque O Independente não está na net. É da autoria de Francisco Mendes Palma (que recentemente iniciou uma coluna semanal naquele jornal) e foi publicado na edição de ontem (n.º 931 , 17.03.2005).

É uma óptima análise de muitos comportamentos que nos rodeiam e de uma sociedade em que o facilitismo, o comodismo e o deixa andar emergem a cada passo. E em que é sempre mais fácil exigir dos outros do que nos envolver pessoalmente.

Aconselho a leitura.

Boa Noite e Boa Sorte

Fui ver o filme de George Clooney. A utilização do preto e branco é ajustada à época. A legendagem é que não está adaptada a alguns brancos de fundo. O tema em si, sobretudo nas cenas das sessões de inquérito, fez-me voltar atrás umas décadas a uma linguagem que também por cá era comum. Vale a pena ver.

Pensamento National Geographic

"Se Manahatan tivesse a densidade populacional do Alaska seria habitada por apenas 25 pessoas"

National Geographic TV

(Re)vi e (re)aconselho

Uma experiência ferroviária

Voltei neste fim de semana a utilizar o serviço do Alfa Pendular na linha Lisboa-Porto, o que não fazia há um ano. Interessante a constatação de que há troços em que atinge 220 km/h, mas também há outros em que não passa de 40 km/h. E que há zonas em que chega mesmo a parar pois a isso as obras obrigam. Com tudo isto, na viagem de ida o horário foi cumprido exactamente, o que pode significar que ele já contempla os minutos de paragem (pelo menos alguns) e os troços de velocidade reduzida. Significa isto atenção aos clientes por parte da CP ? Já no regresso 10 minutos de atraso à chegada.

E já agora uma perplexidade: porque razão não há carrinhos para bagagens em Santa Apolónia ? Há sítios assinalados onde eles deviam estar, mas a verdade é que não vi nenhum.

Absolutely Delicious

"Those nipples aren't British! Italian perhaps, not British. We need British nipples!"

Vivian Van Damm
in Mrs Henderson Presents

"You live in the past", she said.

I was about to give a sharp reply, but paused. She was right, after all. Life, authentic life, is supposed to be all struggle, unflagging action and affirmation, the will butting its blunt haed against the world's wall, suchlike, but when I look back I see that the greater part of my energies was always given over to the simple search for shelter, for comfort, for, yes, I admit it, for cosiness. This is a surprising, not to say a shocking, realisation. Before, I saw myself as something of a buccaneer, facing all-comers with a cutlass in my teeth, but now I am compelled to acknowledge that this was a delusion. To be concealed, protected, guarded, that is all I have ever truly wanted, to burrow down into a place of womby warmth and cower there, hidden from the sky's indifferent gaze and the harsh air's damagings. That is why the past is such a retreat for me, I go the eagerly, rubbing my hands and shaking off the cold present and the colder future. And yet, what existence, really, does it have, the past? After all, it is only what the present was, once, the present that is gone, no more than that. And yet."

John Banville

The Sea

Governo pede explicações a regulador

Leio no Público que o Secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor pediu contas à ANACOM quanto ao mau serviço prestado pela NetCabo e pela Cabovisão em matéria de internet.

Registo ser necessário um membro do Governo pedir explicações a um regulador que deveria ser o primeiro interessado em que as coisas no seu sector funcionassem bem.

Dadas as experiências negativas que tenho tido com a TV Cabo e com o seu malfadado call center que funciona como uma verdadeira lotaria, sobretudo naquilo que foi a minha experiência de transição para o digital (imposta pela TV Cabo e não solicitada por mim) apenas tenho que esperar que esta tomada de posição do Governo produza uma melhoria do serviço prestado. De há muito que, se houvesse concorrência e alternativas no fornecimento do serviço, eu teria mudado. Como não há, e se desta intervenção nada melhorar, apenas há a esperar que a OPA resulte e que o cabo não seja privativo de um operador, mas aberto a todos os operadores, deixando ao consumidor a escolha entre eles.

NOTA: Porque o Público não é de acesso universal aqui fica o link para o comunicado oficial sobre o assunto.

Did you hear me? I said your time is running out...

"Olhe, venha comigo.Voemos sobre Lisboa. E experimente rir, menina Frida. De cada vez que nos rimos espalhamos um rasto de estrelas pela noite escura, viu?"

Ibidem

" O amor entre duas pessoas é o que faz com que qualquer uma delas seja as duas ao mesmo tempo. Não é ser o outro, como tantas vezes no casamento, porque nesse caso haveria uma cedência no que se é. De qualquer modo, a infidelidade que me impressiona mais é aquela que quase toda a gente tem a si própria."

Ibidem

" A verdade magoa, deita abaixo as paredes do coração. Mas deixa entrar a luz, o vento da liberdade (...)

Inês Pedrosa

Agostinho e Frida

Time's running out

Wanting, needing, waiting

For you to justify my love

Madonna & Lenny Kravitz

Sinais de retoma ?!

O Benfica ganhou.
Cavaco é presidente.
Não serão isto sinais da retoma económica e do regresso da esperança e da confiança perdida ?

Já é dia 9... O drama do bacalhau!

Pois é assim mesmo! Liguei a televisão e, já não sei em que canal, deparo-me com uma menina num ponto de venda a falar sobre como comprar bacalhau! Pensei que era pubicidade, mas não. Alertava que se continuássemos a consumir a quantidade de bacalhau habitual iria deixar de existir com certeza. Logo aconselhava que além de comprarmos só do maior (pois o pequeno não se deve pescar) devemos guardá-lo apenas para ocasões especiais! Que tal? Que diriam as nossas avós e bisavós para quem esta iguaria era de primeira necessidade! Mas acho bem para eu, nortenha, poder comer bacalhau na Consoada!!!

Onde estás Mercado Interno ? Para onde vais Europa ?

Para aqueles que ainda acreditavam, o Grande Sonho de Jacques Delors da construção de um grande mercado único na Europa esfumou-se. Na hora da verdade as contradições vêm ao de cima e se por um lado se continua a prégar pelo mercado e pela concorrência, na prática os neoproteccionismos emergem. O que está a acontecer no sector energético na Europa é a demonstração mais clara disso mesmo. Aconselho vivamente este artigo do La Vanguardia de hoje. E a imagem do futebol é óptima: só as equipas mediocres procuram o favor dos árbitros !

Será que temos Comissão Europeia ? Uma oportunidade para Durão Barroso ?...

Pobres consumidores ...

E de súbito, em pouco mais de 24 horas, o milagre deu-se: a EDP declara 1000 milhões € de lucro e a PT afirma ir investir 3 a 5 mil milhões € e distribuir aos accionistas mais 3000 milhões € entre 2006 e 2008.

Para isto, durante todos estes anos o consumidor pagou tarifas certamente acima do normal e deparou-se com o majestático modo de estar de empresas habituadas a funcionar em monopólio sob o manto protector do Estado.

Vem concorrência, vem depressa que tens muito ainda a fazer em Portugal. Os consumidores agradecem !

Mais sobre o Tio Oscar

8 - Corpse Bride devia ter ganho.
9 - Dolly Parton devia ter ganho.
10 - Aos comentadores da TVI pagaria para estarem calados!
(e reservo-me o direito de em qualquer altura mudar de opinião e/ou retomar este post)

Breves sobre o Tio Oscar

1 - Jon Stewart foi, no geral, uma decepção.
2 - O melhor discurso foi o de Reese Witherspoon.
3 - O melhor vestido era o de Reese Witherspoon.
4 - O momento da noite foi a apresentação do Oscar Honorário para Robert Altman.
5 - A razão está com Phillip Seymour Hoffman, o coração com Joaquin Phoenix.
6 - Foi a primeira vez que Ben Stiller me fez rir.
7 - Deviam por Jack Nicholson a apresentar os Oscars. Ou fazê-lo presidente da Academia. Ou fazer os Oscars com a figura dele. Há algo de reconfortante em vê-lo sempre na primeira fila.
(to be continued)

QUIT

RECYCLING

THE

PAST

douglas coupland

uma das páginas

iniciais do

manual

de vida

que é o seu

livro

generation x

Hoje decidi: quero ser uma pessoa vintage. O problema é que não sei o que isso quer dizer...

O número cinco. Para a Laura

Diga cinco erros, defeitos, qualidades ou virtudes

Escolha cinco vítimas para não quebrar a corrente

Ora então aqui vão eles/elas

1 - A mania de "procrastinar" (to procrastinate: adiar, deixar para amanhã o que poderia fazer hoje, como aliás se nota pelo tempo que demorei a responder a este desafio).

2 - Enquanto lavo os dentes passeio-me pela casa.

3 - Gosto de cozinhar sozinha. A minha cozinha é minha. Podem fazer companhia, conversar etc., mas cozinhar ao mesmo tempo que eu nem pensar!

4 - Levo sempre um livro comigo, onde quer que eu vá, vá eu fazer o que quer que seja.

5 - O hábito/ necessidade/ mania (como quiserem) de fazer várias coisas ao mesmo tempo.

(6 - A mania (aqui sim) de nunca fazer exactamente o que me pedem da forma como me pedem. Daí que não vou escolher 5 vítimas. Quem quiser que se apresente a seguir)

Leitura a iniciar hoje

"They departed, the gods, on the day of the strange tide."

A primeira frase de um livro é sempre fulcral. Esta parece-me um bom augúrio.

Passageiro Insólito

Ontem entrei no autocarro. Sentei-me. O autocarro arrancou. Pouco depois uma lata de refrigerante rolou até à porta de saída do autocarro. Ficou entre o primeiro e o segundo degrau. Quando o autocarro parou na paragem seguinte, o motorista abriu a porta e a lata saiu do autocarro. Foi a único passageiro a fazê-lo.

Post à la Pedro Mexia ou a bênção do charme inglês

Paul Bettany

Aviso

I

AM

NOT

A

TARGET

MARKET

douglas coupland

generation x

De como a escrita não se esgota nas páginas

"Generation X"

Paper and magnolia Branch

First edition English language version of Generation X

hand chewed by the artist and then formed into a nest

Douglas Coupland

2004

Cultura hoje a 5 euros

Danças de Kandy – Sri Lanka

Peter Surasena Dance and Drum Ensemble

As Danças de Kandy remontam ao século XVI e floresceram até ao século XIX sob os auspícios dos reis de Kandy. Hoje elevadas ao estatuto de forma artística nacional, os seus movimentos energéticos acompanhados por um elaborado sistema rítmico, marcado ao som de tambores (gete-bere) e címbalos, a beleza das vestes e ornamentos dos bailarinos, transportam-nos para o fascinante universo das tradições ancestrais e religiosas cingalesas. Peter Surasena é um dos mais conceituados artistas do Sri Lanka, descendente de uma família de bailarinos que actuava na corte dos reis de Kandy, e tem sido amplamente galardoado pela sua arte e mestria. Ao longo da sua carreira, Surasena e a sua companhia têm actuado com grande êxito no Sri Lanka e em vários países do mundo, destacando-se as suas digressões pelo Reino Unido, Suíça, Austrália, Canadá, Japão, Israel, América Latina e América do Norte, onde se apresentaram inclusive no Carnegie Hall, Nova Iorque. Esta é uma excelente oportunidade para, em Portugal, conhecer uma das mais emblemáticas tradições artísticas da Ásia do Sul, numa ocasião em que se assinalam os 500 anos da chegada dos portugueses ao Sri Lanka.

Ficha "Artística"

Director artístico Mudadeniye Gedara Peter Surasena

Bailarinos Mudadeniye Gedara Peter Surasena, Mudadeniye Gedara Jananka Surasena, Batagalle Gedara Ishara Dilrukshi Amarasinhe e Nawarathne Supipi Kaushini

Percussão Mudadeniye Gedara Susantha Pradeep Kumara Surasena e Illankalli Gedara Sirisoma

Co-produção Fundação Oriente / Culturgest

dias como hoje

Ontem fui dormir com a cabeça a mil, hoje acordei já com a cabeça a mil...em dias como este só apetece agarrar num livro e fugir para onde ninguém nos encontre

a ficção

foi sempre a ficção

e tem

de se acreditar

nela

quando surge

com graça

Enrique Vila-Matas

Paris Nunca se Acaba

Inquietações femininas roubadas a Vila-Matas em Paris

"Será que me vês como uma namorada canibal?" "Achas que sou? Uma Louva-a-Deus religiosa?" "Achas que sou das que come o macho quando acasala com ele?"

Sailor: Did I ever tell ya that this here jacket represents a symbol of my individuality, and my belief in personal freedom?

Lula: About fifty thousand times.

From Mr. David Lynch's Wild at Heart