terça-feira, junho 27, 2006
So, if there's something you'd like to try
If there's something you'd like to try
ASK ME - I WON'T SAY "NO" - HOW COULD I ?
terça-feira, junho 20, 2006
segunda-feira, junho 19, 2006
"Alguma vez já repararam que quando se dá uma coincidência muito, muito estranha, de repente acontecem outras ainda mais improváveis?"
Carmen Posadas
Cinco Moscas Azuis
Eu já.
...porque às vezes não é o dizer a mesma coisa, é precisamente por não o dizer, por calar a mesma coisa que o outro que nos entendemos....
domingo, junho 18, 2006
Dá para acreditar?
"Morto por não dizer papá
Jandre Botha, um pequeno sul-africano de 4 anos criado por um casal de lésbicas, foi morto pela companheira da mãe: recusava-se a chamar-lhe 'papá'." In Courrier Internacional,14 a 20 de Abril de 2006.
Quando a diferença não flui... acontece o impossível!
Mais do que insólito...
Jandre Botha, um pequeno sul-africano de 4 anos criado por um casal de lésbicas, foi morto pela companheira da mãe: recusava-se a chamar-lhe 'papá'." In Courrier Internacional,14 a 20 de Abril de 2006.
Quando a diferença não flui... acontece o impossível!
Mais do que insólito...
sexta-feira, junho 16, 2006
Final Cut
Baby boy
Your face is pretty and your life's a toy
Master man
I'm never better than your latest plan
Poor donee
What are you gonna try to be
Where are you gonna go without me now
I've been your mother, I've been your father
Who can ask me for more
I've been your sister, I've been your mistress
Maybe I was your whore
Who can ask me for more
Superstar
I've tried to educate your childish heart
I made your bed
And I was in it when your faith was dead
Poor donee
What are you gonna try to be
Where are you gonna go without me now
Sweetiepie
I'm your personal pro, you know
You know what number to try when to cry
The Cardigans
(...) porque é disso que se trata: de que agora em diante comece a fazer o que me apetecer sem pensar nada. Já dizia não sei quem: a solidão é unicamente um antipático sinónimo da palavra liberdade e é preciso aprender a saboreá-la. Muito bem, pois estou disposta a tentar.
Cinco Moscas Azuis
Carmen Posadas
Cinco Moscas Azuis
Carmen Posadas
quarta-feira, junho 14, 2006
Como era bom acontecer por cá (pelo menos no meu sítio era mesmo muito bom
Reciclagem
Vidro,papel,tecidos? Na Suécia,não se brinca com a reciclagem. Vinte e quatro "espiões" anónimos trabalham nas proximidades dos ecopontos. Armados com máquinas fotográficas, dissimuladas dentro de automóveis, apanham impiedosamente os habitantes que se enganam nos contentores. Mais de mil suecos foram assim apanhados. (...)... uma multa de 800 euros foi aplicada a alguém que deixou um saco de jornais ao lado de um contentor cheio. Os espiões, anónimos, são todos agentes reformados da polícia, reciclados. In "Courrier Internacinal",de 14 a 20 de Abril de 2006.
Por aqui nem sequer se trata de trocar os contentores, pura e simplesmente deixam uma autêntica lixeira junto dos ecopontos, pois dá muito trabalho levantar as mãos... e que cães e pombas se encarregam de espalhar por tudo quanto é sítio. Uma falta completa de civismo,educação, bom-senso,etc.
Não sou má,não!,mas há medidas que devem ser tomadas.
Vidro,papel,tecidos? Na Suécia,não se brinca com a reciclagem. Vinte e quatro "espiões" anónimos trabalham nas proximidades dos ecopontos. Armados com máquinas fotográficas, dissimuladas dentro de automóveis, apanham impiedosamente os habitantes que se enganam nos contentores. Mais de mil suecos foram assim apanhados. (...)... uma multa de 800 euros foi aplicada a alguém que deixou um saco de jornais ao lado de um contentor cheio. Os espiões, anónimos, são todos agentes reformados da polícia, reciclados. In "Courrier Internacinal",de 14 a 20 de Abril de 2006.
Por aqui nem sequer se trata de trocar os contentores, pura e simplesmente deixam uma autêntica lixeira junto dos ecopontos, pois dá muito trabalho levantar as mãos... e que cães e pombas se encarregam de espalhar por tudo quanto é sítio. Uma falta completa de civismo,educação, bom-senso,etc.
Não sou má,não!,mas há medidas que devem ser tomadas.
segunda-feira, junho 12, 2006
No mínimo insólito...
"Cada um com a sua cruz
Jesus, enfermeiro em Estocolmo, vai deixar de usar o seu primeiro nome. A bem dos pacientes. A direcção do hospital Huddinge teme que o estado deles piore, subitamente, ao ouvirem dizer 'Jesus trata de si'. O enfermeiro passará a utilizar o seu segundo nome, Manuel." In "Courrier Internacional", de 14 a 20 de Abril de 2006.
Parece-me um contra-senso! Quem não ficaria com a esperança duplicada das melhoras com Jesus a tratá-lo? Não há dúvida que as palavras são por vezes traiçoeiras e levam sentidos duplicados que se podem tornar, assim como as referidas, fonte de transtorno e como tal sujeitas a serem recusadas... Pobre enfermeiro e doentes, pois quem sabe se ele se baralha e não responde ao chamamento?...
Jesus, enfermeiro em Estocolmo, vai deixar de usar o seu primeiro nome. A bem dos pacientes. A direcção do hospital Huddinge teme que o estado deles piore, subitamente, ao ouvirem dizer 'Jesus trata de si'. O enfermeiro passará a utilizar o seu segundo nome, Manuel." In "Courrier Internacional", de 14 a 20 de Abril de 2006.
Parece-me um contra-senso! Quem não ficaria com a esperança duplicada das melhoras com Jesus a tratá-lo? Não há dúvida que as palavras são por vezes traiçoeiras e levam sentidos duplicados que se podem tornar, assim como as referidas, fonte de transtorno e como tal sujeitas a serem recusadas... Pobre enfermeiro e doentes, pois quem sabe se ele se baralha e não responde ao chamamento?...
Para LM
na hora de pôr a mesa, éramos cinco:
o meu pai, a minha mãe, as minhas irmãs
e eu. depois, a minha irmã mais velha
casou-se. depois, a minha irmã mais nova
casou-se. depois, o meu pai morreu. hoje,
na hora de pôr a mesa, somos cinco,
menos a minha irmã mais velha que está
na casa dela, menos a minha irmã mais
nova que está na casa dela, menos o meu
pai, menos a minha mãe viúva. cada um
deles é um lugar vazio nesta mesa onde
como sozinho. mas irão estar sempre aqui.
na hora de pôr a mesa, seremos sempre cinco.
enquanto um de nós estiver vivo, seremos
sempre cinco.
José Luís Peixoto, a criança em ruínas
o meu pai, a minha mãe, as minhas irmãs
e eu. depois, a minha irmã mais velha
casou-se. depois, a minha irmã mais nova
casou-se. depois, o meu pai morreu. hoje,
na hora de pôr a mesa, somos cinco,
menos a minha irmã mais velha que está
na casa dela, menos a minha irmã mais
nova que está na casa dela, menos o meu
pai, menos a minha mãe viúva. cada um
deles é um lugar vazio nesta mesa onde
como sozinho. mas irão estar sempre aqui.
na hora de pôr a mesa, seremos sempre cinco.
enquanto um de nós estiver vivo, seremos
sempre cinco.
José Luís Peixoto, a criança em ruínas
sexta-feira, junho 09, 2006
Norte (o meu)
Volto as costas ao vazio
procuro o vento frio
o caruncho pode desfrutar
do meu velho sofá
deixo as manchas de café
o candeeiro de pé
vou em busca do meu Norte
Levo imagens que sonhei
tesouros que roubei
a famosa gabardine azul
tem mais alguns rasgões
levo as horas que perdi
o espelho a quem menti
sigo em direcção ao Norte
Quantos pontos cardeais
ficarão no cais da solidão?
Quantos barcos irão naufragar,
quantos irão encalhar na pequenez
da tripulação?
Deixo os dias sempre iguais
os mundos virtuais
deixo a civilização que herdei
colher o que plantou
abandono o carrossel
a Torre de Babel
deitei fora o passaporte
Confio às constelações
as minhas convicções
quebro o gelo que se atravessar
no rumo que eu escolhi
o astrolábio que há em mim
vai respirar enfim
hei-de alcançar o meu Norte
Jorge Palma
procuro o vento frio
o caruncho pode desfrutar
do meu velho sofá
deixo as manchas de café
o candeeiro de pé
vou em busca do meu Norte
Levo imagens que sonhei
tesouros que roubei
a famosa gabardine azul
tem mais alguns rasgões
levo as horas que perdi
o espelho a quem menti
sigo em direcção ao Norte
Quantos pontos cardeais
ficarão no cais da solidão?
Quantos barcos irão naufragar,
quantos irão encalhar na pequenez
da tripulação?
Deixo os dias sempre iguais
os mundos virtuais
deixo a civilização que herdei
colher o que plantou
abandono o carrossel
a Torre de Babel
deitei fora o passaporte
Confio às constelações
as minhas convicções
quebro o gelo que se atravessar
no rumo que eu escolhi
o astrolábio que há em mim
vai respirar enfim
hei-de alcançar o meu Norte
Jorge Palma
quinta-feira, junho 08, 2006
Parabéns ao FJV
O Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores de 2006 foi ontem atribuído a Longe de Manaus de Francisco José Viegas.
Como seu leitor e admirador congratulo-me por este reconhecimento dos seus pares, que no meu modesto entender é mais que merecido.
Como seu leitor e admirador congratulo-me por este reconhecimento dos seus pares, que no meu modesto entender é mais que merecido.
quarta-feira, junho 07, 2006
(...) com os telemóveis e os sem-fios, o diálogo telefónico tornou-se peripatético (...)
João Aguiar
O Tigre Sentado
terça-feira, junho 06, 2006
Ontem adormeci e como se nada se tivesse passado entretanto hoje acordei ainda com saudades da tua cara. Podemos abraçar uma memória?
segunda-feira, junho 05, 2006
Aos dinossauros
É o último fim-de-semana para ir
aos dinossauros
(a cidade pôs-se em faixas para
os primos da Mongólia) os
ninhos de Oviraptor os
dentes do Tarbossauro.
A cultura vai deixar a urbe petrificada
Prometemos às crianças levá-las a ver as ossadas
(ah, domingos citadinos de
coprólitos e
pegadas). Todos os outros já foram ver por
ver os dinossáurios
(migrações imanadas de gerações adiadas)
na fila da bilheteira chegámos a atingir
trinta metros.
João Luís Barreto Guimarães, Luz Última
aos dinossauros
(a cidade pôs-se em faixas para
os primos da Mongólia) os
ninhos de Oviraptor os
dentes do Tarbossauro.
A cultura vai deixar a urbe petrificada
Prometemos às crianças levá-las a ver as ossadas
(ah, domingos citadinos de
coprólitos e
pegadas). Todos os outros já foram ver por
ver os dinossáurios
(migrações imanadas de gerações adiadas)
na fila da bilheteira chegámos a atingir
trinta metros.
João Luís Barreto Guimarães, Luz Última
Poema sobre a recusa
Como é possível perder-te
sem nunca te ter achado
nem na polpa dos meus dedos
se ter formado o afago
sem termos sido a cidade
nem termos rasgado pedras
sem descobrirmos a cor
nem o interior da erva.
Como é possível perder-te
sem nunca te ter achado
minha raiva de ternura
meu ódio de conhecer-te
minha alegria profunda
Maria Teresa Horta
domingo, junho 04, 2006
"Os deputados sabichões"
Depois de três semanas de viagens e de trabalho intenso e com a perspectiva de uma nova nova viagem amanhã, a "inspiração bloguística" anda por baixo. Mas não resisto a transcrever aqui, para poder partilhar com quem eventualmente não leu, o artigo de Pedro Vassalo no Público de 27.05.2006 intitulado "Os deputados sabichões":
António é meio psicopata. Como sabe que não há limite para ser dador tem um sonho (louco) de ser pai de mil crianças. Pode? Pode, porque na nova lei não há qualquer limite para um homem ser dador.
Depois de assistirem a uma sessão de esclarecimento, em Faro, Maria e Francisco perceberam o problema: o que fazer dos três embriões congelados há anos? A idade desaconselha a educação de uma nova criança (e há três embriões), e Francisco recusa-se que outra mulher possa receber o embrião. Explica que não quer dar de caras, no futuro, com um filho que não conhece. E destruí-los? Quem decide? O médico?
Carlos, lisboeta, concebido artificialmente, namora com Joana, também concebida da mesma forma. Querem casar, ou viver juntos, mas têm medo de fazer o teste não vá serem irmãos! É que eles não sabem, nem podem saber, porque o dador é anónimo.
António, portuense de gema, é meio psicopata. Como sabe que não há limite para ser dador tem um sonho (louco) de ser pai de mil crianças. Pode? Pode, porque não há qualquer limite para um homem ser dador.
Teresa, alentejana de Évora, concebeu artificialmente, mas nada disse ao marido, porque a lei permite que a mulher possa conceber artificialmente quando quiser. E assim viveram anos. O filho/a é herdeiro/a?
Quem leu até aqui o texto, julgará que trata sobre ficção científica. Mas engana-se. Tudo isto está previsto na lei aprovada no Parlamento na quinta-feira. Duvido que os deputados percebam o que votaram. E a dúvida só existe porque uma lei desta magnitude merece a reflexão que não aconteceu. E porquê? Não sei dizer.
Há inúmeros países na Europa que já trataram deste assunto e o debateram vezes sem conta. Foram consultados especialistas médicos e juristas de renome, académicos que estudam a ética em profundidade e escreveram sobre o assunto. E falo de países que estão longe, muito longe, de poderem ser considerados confessionais ou onde não exista investigação científica digna do nome (caso da Alemanha). E o que se sabe é que as soluções foram muito diferentes do que foi aprovado entre nós.
Talvez por isso um conjunto de cidadãos onseguiu recolher quase 80 mil assinaturas em pouco mais de dois meses e meio. A intenção? Pedir aos deputados que se querem aprovar uma lei sem um mínimo de debate público, que não consta do seu programa eleitoral e se não querem saber de outras experiências, então que se dignem a consultar o povo.
Há uns meses, o país votou expressivamente num candidato (por acaso socialista) que clamava por maior intervenção do povo na política. Há semanas, um conjunto de arquitectos influenciou, e bem, o Parlamento para aprovar uma lei. Agora há quase 80 mil eleitores, reunidos em tempo recorde, que pedem para serem ouvidos e... nada.
Dir-se-á que é gente simples, sem formação e incapaz de perceberem este problema. Talvez. Mas convinha saber que estão no rol apenas cinco membros do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida, um antigo reitor da Faculdade de Medicina de Lisboa, Toscano Rico, professores de Medicina como Gentil Martins, juristas como Germano Marques da Silva, políticos como António Capucho e Bagão Félix, jornalistas como Laurinda Alves.
Fico pois satisfeito de saber que os nossos deputados encerram em si sabedoria tamanha que lhes permite dispensar tantos e avisados conselhos. Provavelmente devem estudar tudo isto quando tiram as tais férias sem explicação aparente, ou suspendem os mandatos.
Mas estou a ser injusto, porque as tais férias a que me refiro são com certeza para ir junto do povo, nos respectivos círculos eleitorais, explicar que o querem ouvir, saber das suas angústias porque, afinal de contas, eles (deputados) só lá estão para o representar. Como diz uma amiga, só faltava que o poder consultasse o povo.
António é meio psicopata. Como sabe que não há limite para ser dador tem um sonho (louco) de ser pai de mil crianças. Pode? Pode, porque na nova lei não há qualquer limite para um homem ser dador.
Depois de assistirem a uma sessão de esclarecimento, em Faro, Maria e Francisco perceberam o problema: o que fazer dos três embriões congelados há anos? A idade desaconselha a educação de uma nova criança (e há três embriões), e Francisco recusa-se que outra mulher possa receber o embrião. Explica que não quer dar de caras, no futuro, com um filho que não conhece. E destruí-los? Quem decide? O médico?
Carlos, lisboeta, concebido artificialmente, namora com Joana, também concebida da mesma forma. Querem casar, ou viver juntos, mas têm medo de fazer o teste não vá serem irmãos! É que eles não sabem, nem podem saber, porque o dador é anónimo.
António, portuense de gema, é meio psicopata. Como sabe que não há limite para ser dador tem um sonho (louco) de ser pai de mil crianças. Pode? Pode, porque não há qualquer limite para um homem ser dador.
Teresa, alentejana de Évora, concebeu artificialmente, mas nada disse ao marido, porque a lei permite que a mulher possa conceber artificialmente quando quiser. E assim viveram anos. O filho/a é herdeiro/a?
Quem leu até aqui o texto, julgará que trata sobre ficção científica. Mas engana-se. Tudo isto está previsto na lei aprovada no Parlamento na quinta-feira. Duvido que os deputados percebam o que votaram. E a dúvida só existe porque uma lei desta magnitude merece a reflexão que não aconteceu. E porquê? Não sei dizer.
Há inúmeros países na Europa que já trataram deste assunto e o debateram vezes sem conta. Foram consultados especialistas médicos e juristas de renome, académicos que estudam a ética em profundidade e escreveram sobre o assunto. E falo de países que estão longe, muito longe, de poderem ser considerados confessionais ou onde não exista investigação científica digna do nome (caso da Alemanha). E o que se sabe é que as soluções foram muito diferentes do que foi aprovado entre nós.
Talvez por isso um conjunto de cidadãos onseguiu recolher quase 80 mil assinaturas em pouco mais de dois meses e meio. A intenção? Pedir aos deputados que se querem aprovar uma lei sem um mínimo de debate público, que não consta do seu programa eleitoral e se não querem saber de outras experiências, então que se dignem a consultar o povo.
Há uns meses, o país votou expressivamente num candidato (por acaso socialista) que clamava por maior intervenção do povo na política. Há semanas, um conjunto de arquitectos influenciou, e bem, o Parlamento para aprovar uma lei. Agora há quase 80 mil eleitores, reunidos em tempo recorde, que pedem para serem ouvidos e... nada.
Dir-se-á que é gente simples, sem formação e incapaz de perceberem este problema. Talvez. Mas convinha saber que estão no rol apenas cinco membros do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida, um antigo reitor da Faculdade de Medicina de Lisboa, Toscano Rico, professores de Medicina como Gentil Martins, juristas como Germano Marques da Silva, políticos como António Capucho e Bagão Félix, jornalistas como Laurinda Alves.
Fico pois satisfeito de saber que os nossos deputados encerram em si sabedoria tamanha que lhes permite dispensar tantos e avisados conselhos. Provavelmente devem estudar tudo isto quando tiram as tais férias sem explicação aparente, ou suspendem os mandatos.
Mas estou a ser injusto, porque as tais férias a que me refiro são com certeza para ir junto do povo, nos respectivos círculos eleitorais, explicar que o querem ouvir, saber das suas angústias porque, afinal de contas, eles (deputados) só lá estão para o representar. Como diz uma amiga, só faltava que o poder consultasse o povo.
sexta-feira, junho 02, 2006
Mas que grande espiga...
Parece mentira,mas é verdade... e se por um lado quem me contou não fosse quem fosse e por outro eu não tivesse ouvido com os ouvidos que Deus me deu... talvez fosse mesmo de desconfiar! E passo, hoje, a contar " dois em um". Primeiro: No King, no filme "Maria Madalena", uma jovem acompanhada de outros jovens quando um deles, entre outros comentários, fez alusão ao Santo Sepulcro para que ela prestasse atenção, proferiu a seguinte frase cheia de espanto: "Santo Sepulcro?!, eu não sabia que existia um santo com esse nome - Sepulcro!", é um verdadeiro espanto!
Segundo: Quinta-feira da Ascensão - acabava de adquirir a tradicional "espiga", em pleno Largo do Camões, quando do meio de um grupo, também de jovens (bem crescidinhos), que passava por mim ouço a seguinte frase: " Eu dizia cá para mim, então as pessoas são tão estúpidas que compram ervas daninhas para levar para casa?" Alguém entretanto lhe deve ter dado alguma referência... Mas ervas daninhas: oliveira, espiga, malmequeres do campo, papoila...
Que tal? Alguma coisa está a acontecer!
Até é natural não saber da tradição, mas a dúvida colocada deveria ser de outro teor.
E com que "olhos" via aquela menina um filme daqueles? Talvez "Maria vai com as outras". Como as pessoas me são totalmente desconhecidas não tenho problemas em comentar, até porque não estou a julgar a pessoa em si...
Assusta um pouco, quanto a mim.