Rosário de tragédias ?
Hoje estou indignado com o li no Sol e que me levou a mandar ao seu Director o seguinte email:
Senhor Director
Como leitor do Sol desde o primeiro número não resisto a transmitir-lhe quanto estou chocado com o tratamento dado no jornal de 01.12.2006 à "História dos passageiros do Beechcraft Baron 55".
A chamada na primeira página sobre o "rosário de tragédias a que a queda do pequeno avião pôs um ponto final" nada tem a ver com o conteúdo da notícia assinada por Catarina Cristão na pag. 31 - aliás sensacionalisticamente intitulada "Vidas de Infortúnio" - que descreve afinal ter havido mortes recentes nas famílias de algumas das vítimas, das quais uma era "um rapaz pacato e tranquilo que costumava fazer as coisas em velocidade de cruzeiro", outra "tinha imensa vida, com uma alegria ímpar" para além de que "gostava imenso de viajar e por isso fazia sempre uma grande viagem por ano", que outra tinha mandado um SMS antes da viagem fatal "a dizer que estava assustada e com medo de viajar por causa do mau tempo" e que os quatro "partilhavam o gosto de viajar e descreviam uma imensa alegria nos últimos emails que enviaram aos amigos".
Perante isto apenas me apetece recordar o que o leitor Manuel Dias Martins também diz na carta "O Sol chama os ladrões" publicada na secção "Escrita em Dia" do Sol de hoje: "pareceu-me que estava a ler o 24 Horas. Será este o actual modelo jornalístico de J. A. Saraiva?".
Com os melhores cumprimentos
Senhor Director
Como leitor do Sol desde o primeiro número não resisto a transmitir-lhe quanto estou chocado com o tratamento dado no jornal de 01.12.2006 à "História dos passageiros do Beechcraft Baron 55".
A chamada na primeira página sobre o "rosário de tragédias a que a queda do pequeno avião pôs um ponto final" nada tem a ver com o conteúdo da notícia assinada por Catarina Cristão na pag. 31 - aliás sensacionalisticamente intitulada "Vidas de Infortúnio" - que descreve afinal ter havido mortes recentes nas famílias de algumas das vítimas, das quais uma era "um rapaz pacato e tranquilo que costumava fazer as coisas em velocidade de cruzeiro", outra "tinha imensa vida, com uma alegria ímpar" para além de que "gostava imenso de viajar e por isso fazia sempre uma grande viagem por ano", que outra tinha mandado um SMS antes da viagem fatal "a dizer que estava assustada e com medo de viajar por causa do mau tempo" e que os quatro "partilhavam o gosto de viajar e descreviam uma imensa alegria nos últimos emails que enviaram aos amigos".
Perante isto apenas me apetece recordar o que o leitor Manuel Dias Martins também diz na carta "O Sol chama os ladrões" publicada na secção "Escrita em Dia" do Sol de hoje: "pareceu-me que estava a ler o 24 Horas. Será este o actual modelo jornalístico de J. A. Saraiva?".
Com os melhores cumprimentos
Aqui há uns anos "zanguei-me" com uma legenda publicada pela Focus de uma fotografia da cimeira das Lajes. Escrevi, o director respondeu-me embora de forma não convincente e desisti de comprar a revista. Será que o Sol vai ser retirado da minha lista de compras semanais ?
1 Comments:
É lamentável que mesmo os que pretendem ser um jornalismo a fazer a diferença na prática caiam na mesma tentação do quadradinho da 1ª página para chamar compradores. Por mim, pelo que vi na "Tabu" n.º 1, teria ficado logo por ali - o primeiro e o último!!!
Beijos
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