Os timings da justiça
Muito se tem escrito, falado, debatido e opinado sobre a justiça e o seu funcionamento em Portugal. Não estou suficientemente informado para poder participar na discussão, mas há coisas que, como cidadão comum, claramente me chocam.
Ontem ouvi que, em entrevista a uma revista, alguém se tinha confessado como autor da bomba que provocou o atentado de Camarate, mas que o respectivo prazo de prescrição já tinha sido ultrapassado, pelo que o processo para a justiça portuguesa continuaria encerrado.
A declaração vale assim para a História – como disse o advogado Ricardo Sá Fernandes, representantes dos familiares das vítimas – mas não para a justiça em Portugal.
Ontem ouvi que, em entrevista a uma revista, alguém se tinha confessado como autor da bomba que provocou o atentado de Camarate, mas que o respectivo prazo de prescrição já tinha sido ultrapassado, pelo que o processo para a justiça portuguesa continuaria encerrado.
A declaração vale assim para a História – como disse o advogado Ricardo Sá Fernandes, representantes dos familiares das vítimas – mas não para a justiça em Portugal.
Ou seja, depois de 25 anos sem que a justiça tenha esclarecido o assunto, se não fosse um dos alegados envolvidos fazer uma tal declaração (depois de saber da prescrição, claro !), continuaria a haver a dúvida daquilo que teria provocado o acidente.
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