Páscoa: apenas tempo de evasão?
Páscoa para os que acreditam em algo para além da morte não se resume,inevitavelmente, a uns dias de descanso(?), mudança de ambiente, mais tempo com a família e/ ou amigos. Somos postos perante o sentido da morte e é bom não fugirmos à sua reflexão. Coincide que estou a ler "Sobre a Mão e Outros Ensaios" de João Lobo Antunes. E num desses ensaios em que fala sobre o problema das mortes a que como médico vai assistindo, cita um poema que John Donne (século XVI) dedicara a este tema que não resisto a deixar aqui transcrito.
Morte não te orgulhes, porque embora te tenham chamado
Poderosa e terrível,não o és
Porque aqueles que pensaste ter aniquilado
Não morrem, pobre morte, nem tão-pouco me poderás matar
... ...
Um sono breve, e acordamos para a eternidade
E a morte não existe mais, a morte irá morrer
Sem comentários. Que esta Páscoa nos tenha deixado mellhores
Morte não te orgulhes, porque embora te tenham chamado
Poderosa e terrível,não o és
Porque aqueles que pensaste ter aniquilado
Não morrem, pobre morte, nem tão-pouco me poderás matar
... ...
Um sono breve, e acordamos para a eternidade
E a morte não existe mais, a morte irá morrer
Sem comentários. Que esta Páscoa nos tenha deixado mellhores
1 Comments:
Esperemos que sim! Que cada dia que passa nos faça melhores.
Beijos
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