quarta-feira, novembro 16, 2005

Explicações respectivas


O escritor inglês David Lodge vai deslocar-se a Lisboa para lançar o seu novo livro, «Autor, Autor», e para uma conversa com os leitores, informou hoje a Asa, uma das editoras que dá chancela às suas obras.
A 16 de Novembro, o escritor tem encontro marcado com os leitores no Teatro Nacional D.Maria II, para falar do novo livro e dos anteriores volumes editados em Portugal, caso de «Pensamentos Secretos», «Um Almoço Nunca é de Graça» ou «Notícias do Paraíso».
Em «Autor, Autor», David Lodge faz o retrato de Henry James, escritor que nunca conseguiu ser popular no seu tempo, apesar de ser autor de algumas das mais importantes obras da língua inglesa, e descreve a excentricidade e o glamour associados ao meio literário.
Traduzido em 25 idiomas, Lodge, que é professor honorário da Universidade de Birmingham, tem também publicados em Portugal «Longe do Abrigo», «A Troca», «O Mundo é Pequeno», «O Museu Britânico Ainda Vem Abaixo», «Duras Verdades», «Soldados à Força» e «Histórias de Verão, Contos de Inverno».


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'fui' é a conjugação pretérita do verbo ir. diz respeito a um passado, que no presente da performance se projecta para uma incógnita futura. « ir ali e já vir, para te levar comigo para outro sítio ». trata-se de uma proposta profundamente dogmática, vazia e preconceituosa. na verdade, é bastante mais importante (interessante) o que acontece antes e depois da coisa, do que a própria da coisa a acontecer no momento presente em que acontece. por isso, para que serve a coisa afinal? fui a tua casa. fui ter contigo ao jardim da estrela. fui ali ver se chovia. fui ali e já vim. e agora vens embora para casa comigo, se faz favor. o presente é insuportável. e lisboa não é sítio para se estar...