sexta-feira, maio 26, 2006

Um amigo de um amigo (juro que é verdade!) envia todos os dias para a sua lista de contactos, na qual fui generosamente incluída há cerca de 2 meses, uma rubrica intitulada Música Incidental. Uma breve biografia da banda/músico é incluida, com especial relevo para a música escolhida a qual é completada com a letra da mesma e a própria em mp3 (será?). É delicioso receber aquele email todos os dias e recordar músicas que julgava desaparecidas do meu mundo para sempre porque apagadas da memória por algum seu capricho. Obrigada BJ.

segunda-feira, maio 08, 2006

Os cinco sentidos...

Achei deliciosas duas aulas de um minicurso livre que uma professora de Filosofia das Ciências deu no grupo cultural a que pertenço com o título: "Os cinco sentidos na Cultura Europeia Moderna". Todos sabemos, ou pensamos saber, a importância dos sentidos no nosso desenvolvimento... mas por vezes não reflectimos no seu contributo nos saltos quantitativos e qualitativos da Arte, da Literatura, da Ciência...
Fiquei seduzida pelo tema e desafio a pensarem qual será o mais importante (são todos eu sei), ou melhor qual fará mais falta para que a vida continue a satisfazer-nos? Depois digo qual é para mim. Está uma exposição em Madrid, no museu Rainha Sofia, com o título " Visão Impura" a qual tem interesse para o tema. Porquê este título? Não se trata de impura no sigificado moral,claro - antes, quando olhamos alguma coisa somos sempre tentados a relacioná-la com o que já conhecemos,ouvimos ou lemos sobre essa coisa... A tentação de não nos libertarmos dos conceitos adquiridos quando olhamos para algo! Foi interessante a oportunidade de pensar nestes assuntos.

terça-feira, maio 02, 2006

Após um fim-de-semana prolongado...

E como tal terça-feira que seria segunda... E interrogo-me como realmente se encaram, hoje em dia, estes tempos. Prolongamento de quê? Da semana que passou, da que se segue tornada mais pequena ou por vezes um salto num dia útil para o tal ser prolongado? E espero que tenha sabido bem a toda a gente que trabalha, pois à minha volta se caio na inocência de o interrogar a resposta é, invariavelmente (com honrosas excepções), já passou - soube a pouco - não deu para nada - quem dera fossem todos... e francamente continua a escapar-me esta maneira de estar. Não se deixam entusiasmar? Receiam que uma afirmação feliz não seja o correcto? ? ? Por mim tenho a dizer que sempre me souberam muito bem, mesmo no tempo de trabalhos dobrados!, mas agora são duplamente apetecíveis, uma vez que usufruo mais tempo da companhia dos que mais gosto. Neste especialmente, pois fui brindada com um domingo passado em família "nuclear" completa... E tenho de referir o lado positivo da terra que visitei - Golegã - e que não conhecia. Muito arrumada, com casas muito bonitas, ruas limpas, uma linda igreja manuelina e um restaurante de serviço impecável, simpático e boa cozinha. O silêncio imperava o que é reconfortante para quem sai do buliço da capital...